[Crítica] “Mentes Sombrias”

Após uma força e doença desconhecidas matar 98% das crianças americanas, os 2% sobreviventes são levados a campos de reabilitação do governo americano onde são separados em grupos de cores conforme o desenvolvimento de seus poderes.
Inspirado no livro de Alexandra Bracken que chegou às livrarias em julho, “Mentes Sombrias” conta a história da jovem Ruby, que ao completar 10 anos percebe que seus poderes se desenvolveram e é enviada a um desses campos do governo americano. A história se desenvolve em torno de Ruby e os amigos que ela encontra após fugir do campo de reabilitação.
Uma mistura de “Divergente”, “X-Men Origens”, “Stranger Things” e “Crepúsculo”, “Mentes Sombrias” não parece nada original. O filme será bem indicado para adolescentes que curtem uma história com poderes sobrenaturais e um romance que demora para se desenvolver fazendo com o que o público fique torcendo o filme todo por isso. O filme tenta desenvolver a história, mas com atuações fracas e muitas vezes deploráveis acaba se tornando monótono e previsível em um todo.
O longa tem como atores Amandla Stenberg (Jogos Vorazes), Mandy Moore (Um Amor para Recordar) e Gwendoline Christie (Game of Thrones), com a direção de Jennifer Yuh Nelson (Kung Fu Panda). O destaque é da ‘Camaleoa’ Mandy Moore, que nesse filme aparece diferente como mais um dos seus personagens irreconhecíveis. “Mentes Sombrias” terá continuação e sem dúvidas contará com uma legião de fãs. Esperamos que a história se desenvolva melhor assim como as atuações para chegar a ser um bom filme.

Crítica: Michelle Roque

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