Por Michelle Roque

Quem curte uma boa história com um bom contador de histórias? Estreia dia 1º de setembro o novo filme de George Miller, o longa “Era uma vez um Gênio” com dois maravilhosos e aclamados atores, Idris Elba e Tilda Swinton. O enredo em si não tem nada novo – uma senhora de meia idade compra um frasco e um gênio aparece para lhe conceder 3 desejos. O desenvolvimento desse enredo é o que mais prende a atenção do espectador nesse filme.

Primeiramente aconselhamos a obedecerem a classificação indicativa do filme, pois há algumas cenas que não são próprias para jovens. Mas tudo faz parte do estilo do filme, dos mistérios dos contos de história como de Sherazade, cheia de mistérios do Oriente.  ‘Era uma vez um gênio” tem um ótimo contador de histórias, interpretado por Idris Elba, que sabe envolver muito bem com as histórias mirabolantes do gênio que ficou preso na garrafinha perdida em Istambul nos dias de hoje e prende a atenção do espectador do começo ao fim.

Para quem esperava algo mirabolante com a direção de George Miller, com base em seu filme anterior (“Mad Max” de 2015) talvez se decepcione um pouco. Com ideias muito simples, cenários e efeitos que não são nada chamativos, Era uma vez um gênio é um ótimo filme por ter um tom leve, por vezes encantador e com um ótimo ritmo de enredo, atiçando a curiosidade. Mas muito mais que isso, a história por trás do filme é com uma clara mensagem – como o ser humano tem necessidade de amar, mas nem sempre é amado de volta e como lidar com essas dualidades.

As nuances de mudança da narrativa do filme ficaram muito bem encaixadas com a trilha sonora, onde há nítida mudança após a metade do filme. E as atuações maravilhosas de Idris Elba e Tilda Swinton abrilhantam a produção.

É um filme que vale conferir principalmente se você curte uma ótima história sem produções mirabolantes.