Godzilla já é um velho conhecido do público e sua história poderia ser recontada diversas vezes que ainda assim haveria toda uma magia na criatura gigantesca que destrói o mundo. O segundo filme da refilmagem de Godzilla acontece 5 anos depois após o filme antecessor. Godzilla ficou 5 anos sumido, adormecido em alguma local da Terra e o governo está lutando para destruir os titãs que ameaçam a Terra. A empresa Monarc tenta de alguma maneira conservar os grandes monstros para que não destruam a Terra. E assim por 5 anos desenvolvem tecnologias para adormecer os titãs que se espalharam pela Terra, até que terroristas biológicos atacam a empresa e sequestram a cientista principal, Emma Russel, para que liberem os outros monstros e destruam a humanidade. A Monarc contacta Mark Russel, ex-marido de Emma, que estava afastado após a morte do filho deles quando o Godzilla surgiu pela primeira vez, e eles tentam em vão buscar por Emma e pela filha adolescente deles (interpretada Milly Bobbby Brown). Após o Monstro Zero ser acordado, a Monarc acorda Godzilla e assim o filme entra em um grande “UFC” de Titãs – Godzilla versus outros Titãs. O roteiro do filme em si é bem raso e de certa forma era esperado que fosse assim, visto que o foco do filme é justamente a destruição da Terra pelos monstros. Muitos dos personagens do primeiro filme não aparecem nesse, o que possibilita ao público que não viu o filme de 2014 ver a continuação de 2019 e entender tudo perfeitamente. O filme em si não deixa a desejar e cumpre bem o papel proposto. Trouxe um grande elenco com Vera Formiga, Kyle Chandler, Milly Bob Brown e até o casal de Memórias de uma Gueixa – que neste filme são cientistas da Monarc – Ken Watanabe e Zhang Ziyi‎, o que enriquece mais o filme. Apesar de alguns efeitos especiais pouco nítidos, o filme emociona do começo ao fim com as lutas épicas entre os Titãs. Vale a pena conferir!

Crítica por Michelle A. Roque

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