Ghostbusters – Apocalipse de Gelo, se perde na nostalgia mas acerta na diversão.

por Milly Rodrigues

 

Se algo estranho acontecer na vizinhança? Quem você vai chamar? Sim, isso mesmo, Os Ghostbusters!! E eles estão de volta em mais um filme da nova franquia e dessa vez lutando contra uma possível Era do Gelo! 

Ghostbusters, Apocalipse de gelo estreia essa semana, dia 11 de abril, nos cinemas trazendo uma trama cheia de aventura, canhão de prótons, fantasmas, tretas de família, um pseudo romance e uma pitada de “O Dia depois do Amanhã”, lembra desse filme? Eu amava! 

O filme traz a família Spengler de volta a Nova York na nobre missão de combater o mal fantasmagórico na grande cidade. Porém, em uma fase mais decadente, já que a fama de heróis parece ter sido substituída pela de irresponsáveis.  

São cenários novayorkinos clássicos, presentes nos primeiros filmes da franquia, o que já nos remete a uma sensação nostálgica. E por falar em nostalgia, o filme utiliza do retorno de parte do elenco original como o maior incentivo para assistir a trama, mas convenhamos, talvez fosse melhor que não houvesse esse retorno, já que não tem muito acréscimo e nem muito brilho.  

Ghostbusters – Apocalipse de Gelo traz a jovem Phoebe Spengler (Mckenna Grace) de 15 anos no protagonismo. Sendo ela, sem dúvidas, a Caça-Fantasmas mais capacitada da família, após uma perseguição a um espectro e alguns danos aos patrimônios públicos da cidade, Phoebe é simplesmente colocada de lado da equipe e só podendo retornar ao time quando completar seus 18 anos de idade. Completamente frustrada, a garota conhece a fantasma carismática Melody (Emily Alyn Lind), pela qual começa a desenvolver um laço afetivo, que resulta em atitudes impulsivas e impensadas, colocando a si mesmo em perigo junto com toda a humanidade. 

Como citei antes, temos o retorno de alguns personagens Caça-Fantasmas do elenco original, um deles é o prefeito Walter Peck (William Atherton), o responsável pelo escanteio de Phoebe e também Ray Stantz (Dan Aykroyd), que juntando sua paixão pelo oculto e a saudade do tempo de ouro dos Ghostbusters, tenta desvendar o mistério de um objeto poderosíssimo de latão que possui uma a deusa fantasma aprisionada, chamada Garraka.

Outro personagem que devemos citar é Winston Zeddemore (Ernie Hudson), que se torna milionário, investindo pesado em um laboratório secreto para investigar fenômenos sobrenaturais e aumentar o nível de contenção dos espectros capturados, já que a contenção na estação dos bombeiros anda bem precária. 

O filme traz um roteiro bem dividido, cada grupo enfrenta um trabalho diferente, mas que no final todos se juntam para fazer o clássico e combater o mal na cidade. 

Tá certo que alguns deles claramente preferiam estar “a mimir” na sua caminha, como no caso de Peter Venkman (Bill Murray), que tem a participação mais duvidosa do filme, já que suas cenas são curtíssimas, tal como uma participação especial e não acrescenta em nada na trama. Sorry Bill! 

Porém, Ghostbusters – Apocalipse de Gelo passa longe de ser um filme ruim. Mesmo não se comparando ao clássico de 84, ele entrega o entretenimento que buscamos, um roteiro agradável, várias cenas engraçadas, personagens hilários, cenas grandiosas de ação e um CGI de boa qualidade.

É um filme leve que vai prender a sua atenção e trazer uma sensação agradável de divertimento de domingo com a família, tipo sessão da tarde, sabe? Vale a pena assistir! 

 

Avaliação: ★★★