[Crítica] “Morbius”

Por Michelle Roque

Nessa semana a Marvel lança o filme de um de seus anti-heróis, “Morbius”. É um filme introdutório para o que virá futuramente com os vilões do Homem-Aranha.

O filme conta a história do dr. Michael Morbius (Jared Leto), que sofre de uma doença genética incurável que afeta seu sangue e desde criança vive em um hospital internado. Nesse hospital ele conhece seu melhor amigo, Milo, e já na infância se tornam grandes companheiros.

Michael Morbius é um gênio superdotado que terminou seu doutorado aos 19 anos, trazendo grandes evoluções para o mundo com suas pesquisas sobre sangue, visando também sua própria cura, e Milo é o maior investidor dessas pesquisas. O Dr. cria um sangue quimera, injeta em si mesmo e surge a criatura Morbius.

O filme é o que podemos chamar de “filler” da Marvel.  Pouca coisa acrescenta nas histórias dos filmes anteriores e pouco vai acrescentar para futuros filmes do Homem-Aranha. Tem uma narrativa confusa e monótona em muitas partes e se a intenção da Marvel era introduzir um bom vilão, falhou totalmente. Muitas cenas externas foram reaproveitadas  (provavelmente porque o filme foi gravado na pandemia) e os efeitos especiais que poderiam ser inovadores deixam a desejar em vários momentos. A fotografia escura e mórbida contribui mais ainda para o filme não apresentar o que  vinha propor.

Se Vale a pena ver? Só se você não quiser perder alguma cena nas futuras histórias da Marvel, pois até o momento é um filme dispensável, inclusive para introduzir Morbius e o Abutre como futuros vilões.