Em uma nova parceria com o Shopping Total, fomos conferir este filme tão esperado!

Finalmente para a alegria dos fãs, depois de 14 anos chegou o dia da estreia de “Os Incríveis” nos cinemas. O longa é a continuação do filme anterior e continua a mesma fórmula – o cotidiano de uma família com superpoderes e que tem que lidar com os vilões, as proibições de trabalhos e os desafios da vida doméstica. A inovação para esse filme ficou por conta do foco maior na “Mulher-Elástica”, que se torna a protagonista na luta contra o mal e o Sr. Incrível a contragosto fica em casa para cuidar dos filhos e das tarefas domésticas.

O filme começa exatamente do mesmo ponto que o primeiro parou e já com muita ação! Após tanta destruição o mundo continua rechaçando o trabalho dos heróis para o bem-estar geral. Um empresário famoso de uma revolucionária empresa de tecnologia e sua irmã entram em contato com a Mulher-Elástica, o Sr. Incrível e o Gelado para que possam mudar a forma que as pessoas encaram o trabalho dos super-heróis e as leis mudem para que eles possam trabalhar com legalidade. A encarregada de mudar todo esse conceito é a Mulher-Elástica (aproveitando o gancho para o emponderamento feminino que o diretor nega ser o motivo). O Sr. Incrível fica abismado e com muita inveja, mas aceita que a mulher trabalhe e ele fica cuidando da casa e dos filhos. O filme passa boa parte do tempo se desenvolvendo nessas duas vertentes – o trabalho da Mulher-Elástico com a ajuda do empresário Sr. Wilson e sua irmã, e o trabalho do Sr. Incrível em casa com as crianças (as descobertas dos poderes de Zezé, o pequeno bebê da família que demonstra ser o mais poderoso de todos, as crises da adolescente Violeta e as dificuldades escolares de Flecha), até que na luta contra o Mal a Mulher-Elástico cai em uma cilada e as histórias (e mais amigos) se juntam na luta conta o vilão Hipnotizador.

Com cenas de humor e ação (que aliás, conforme advertido pela associação americana algumas cenas podem desencadear crises de epilepsia – https://goo.gl/BvyJ4C ), o destaque é a dublagem brasileira que fez uma perfeita adaptação de nomes e piadas para a realidade do Brasil (SPOILER: Segundo o filme o Acre existe minha gente hahaha) . A inversão de papéis demonstrada nesse filme trouxe uma nova perspectiva para a história. Segundo o diretor essa ideia foi desenvolvida já na première do primeiro filme e a história não teve muito escopo no movimento Time’s up (https://goo.gl/sLPFxH). Brad Brid soube como trazer a exata nostalgia que os fãs tanto amaram no primeiro filme onde boa parte ainda era criança/adolescente e hoje como jovens adultos precisavam dessa continuação. Mas como nem tudo é perfeito, o roteiro consideramos que além de mais raso na questão de aprofundamento dos personagens ainda tem um furo – com a estilista Edna Moda que já no primeiro filme cria um traje para o Zezé e nesse ela diz que é a primeira vez que criará algo pra ele.

Vale a pena conferir essa comédia leve, divertida e familiar que com certeza fará você dar boas risadas!

Critica: Michelle Roque

 Assista o trailer: